Adriana Miranda

O envelhecimento e a perda de massa muscular

Não existe uma fórmula mágica. A atividade física é muito importante para minimizar as perdas musculares.

Se você tem (ou já teve) o hábito de praticar exercício físico, sabe que, conforme a idade vai chegando, o ganho de massa muscular vira um desafio. Hoje, a fisioterapeuta Marina Lorenzi conta porque isso ocorre e dá algumas dicas para cuidarmos do principal: a nossa saúde!

Pra quem não sabe, a diminuição da força muscular com o envelhecimento e os baixos níveis de atividade física contribuem para redução da qualidade de vida e funcionalidade. A hipotrofia e o enfraquecimento acontecem, em parte, da redução do número e tamanho das fibras musculares, principalmente as de contrações rápidas.

O pico de força ocorre entre a segunda e terceira décadas de vida, apresentando um lento ou mínimo decréscimo até próximo aos 50 anos. A partir deste marco, a massa muscular declina mais de 6% a cada década e a força muscular mais de 10%. Após os 65 anos a perda é ainda mais acentuada.

O treinamento é fundamental para se obter bons resultados. E, entre os tipos de atividade física, existe o treino resistido, que é uma modalidade de exercícios na qual são executados movimentos contra uma força de oposição.

Ao contrário do que muitos pensam, a perda de força e massa muscular associadas à idade podem ser revertidas. A musculação, por exemplo, é uma das formas de exercício físico cada vez mais usada em função de suas qualidades, segurança e adaptação para qualquer estado de saúde.

Um programa de fortalecimento individualizado, regular e seguro deve ser realizado quando se tem como objetivo a redução de alguns efeitos fisiológicos prejudiciais que ocorrem em função do envelhecimento. Seus benefícios são vários, como: aumento da massa e força muscular, da massa óssea, melhora da coordenação, consciência corporal, equilíbrio, flexibilidade e mobilidade, além do bem-estar psicossocial.

Nunca é tarde para decidir por um estilo de vida saudável. A população fisicamente ativa sobrevive mais do que a inativa e a atividade física regular auxilia na manutenção da independência funcional e na melhora da qualidade de vida. Afinal, o propósito é envelhecer com qualidade, ou seja, uma expectativa de vida ausente de incapacidades.

Fisioterapeuta Marina Lorenzi Monteiro de Araújo
CREFITO 3 – 69589-