Adriana Miranda

Cirurgia plástica: você já fez ou quer fazer?

É muito interessante ver que, conforme as pessoas envelhecem, a necessidade de se manterem fisicamente jovens aumenta. De uma determinada idade pra frente, não conheço uma pessoa sequer que não esteja insatisfeita com o físico e que não tenha vontade de mudar algo em seu corpo. É absolutamente normal.

Uma questão importante, porém, é: até que ponto fazer intervenções cirúrgicas contribui para a nossa saúde? Você já pensou nisso?

Hoje, o cirurgião plástico Dr. Constante Saliba Valler vem dar algumas dicas de procedimentos modernos, que não são tão agressivos quanto aqueles que estamos acostumados a ver por aí.

Com o envelhecimento da população mundial e o aumento da expectativa de vida, as pessoas têm buscado cada vez mais envelhecer com qualidade e boa saúde. Dentro desse conceito de saúde, se inclui o bem estar em relação à aparência facial e corporal.

Apesar do aumento da procura por tratamentos rejuvenescedores, as pessoas cada dia mais buscam procedimentos menos invasivos e com um menor tempo de recuperação. Neste sentido, no âmbito da cirurgia plástica, frequentemente surgem tratamentos e técnicas cirúrgicas supostamente novas, mas que geralmente ao longo do tempo se provam de baixa eficiência e de resultados pouco duradouros.

Há na Cirurgia Plástica de face grandes novidades, as quais são na verdade chamadas de tendências atuais ou atualidades. A tendência atual é em relação a resultados mais naturais e duradouros; tanto pela técnica cirúrgica quanto pelos tratamentos complementares.

Hoje há um consenso de que se atinge um resultado de cirurgia de face muito superior quando se associa uma cirurgia de porte menor (minilifting) a tratamentos complementares como Laser, Botox e Preenchimento. Essa associação promove resultados muito mais naturais do que as cirurgias tradicionais, que eram mais agressivas, em que o maior objetivo era esticar o máximo possível, produzindo resultados artificiais, que todos nós estamos acostumados a ver em nosso meio.

Como exemplo, nas cirurgias atuais, os cortes são de tamanhos reduzidos e o descolamento de pele pode ser mínimo; proporcionando uma recuperação mais rápida e menos incômoda. O remanescente dos vincos ao redor dos lábios podem ser tratados com ácido hialurônico ou gordura. A queda das sobrancelhas e as rugas ao redor dos olhos, que antigamente eram tratados com o corte chamado coronal (de uma orelha a outra) hoje podem ser tratados com fios de tração (Sillhouette) e toxina botulínica. A qualidade da pele pode ser significativamente melhorada com o uso de Laser, Luz Intensa Pulsada, radiofrequencia e ultrassom.

Todos estes instrumentos e técnicas estão nas mãos da maioria dos profissionais. A arte é saber o que, quanto e onde utilizar cada uma destas ferramentas. Para tal, o primeiro passo é se certificar que seja um cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

A maior satisfação ocorre quando a paciente nos conta que ninguém percebeu que ela foi submetida a uma cirurgia e/ou procedimento, mas que todos que a conhecem comentam que ela está com uma aparência muito mais descansada, parecendo que passou semanas em um SPA!

Dr. Constante Saliba Valler
CRM 112015
Cirurgião Plástico Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Cirurgião Plástico do Hospital Israelita Albert Einstein
Cirurgião responsável pela Clínica Valler