Se você nunca fez jejum, provavelmente você deve conhecer pessoas que já fizeram. O jejum intermitente é um dos tipos de jejum e, pra quem não sabe, é uma estratégia que reduz ou exclui a alimentação por um período de tempo, que pode variar entre 12, 16 ou 24 horas, podendo ser aplicado entre uma até três vezes por semana. Parece loucura à primeira vista, mas, sim, existe embasamento científico. Hoje, a nutricionista Karina Assal conta um pouco sobre esse assunto!
Tenho observado um aumento nas publicações científicas sobre o jejum intermitente. Sim, há embasamento científico! Os primeiros estudos observaram indivíduos religiosos que praticam o Ramadan: mês em que os muçulmanos permanecem em jejum por 12 horas todos os dias.
O jejum intermitente é uma estratégia que reduz ou exclui a alimentação por um período de tempo, que pode variar entre 12, 16 ou 24 horas, podendo ser aplicado entre uma até três vezes por semana.
Ele é indicado para pessoas:
Com sobrepeso e obesidade;
Com resistência à insulina e alguns casos de diabetes;
Com polimorfismos genéticos relacionados à obesidade;
Que querem melhorar a performance cerebral;
Que buscam longevidade.
Não é indicado para pessoas:
Com compulsão alimentar;
Ansiosas;
Que tomam medicamentos para diabetes;
Que têm colesterol alto por alteração genética.
E quais são os benefícios?
Diversos estudos indicam que o jejum intermitente:
Promove mudanças metabólicas e melhora a performance cerebral;
Altera hormônios e genes envolvidos na saciedade;
Eleva os níveis de GH, hormônio de crescimento, o que pode ajudar na queima de gordura;
Pode auxiliar na perda de peso, quando bem aplicado;
Acelera o metabolismo, desde que feito por um curto período (a longo Prazo pode deixar o metabolismo mais lento);
Diminui a resistência à insulina;
Traz longevidade.
Dá mais saciedade, diminuindo o hormônio grelina, que dá fome!
As evidências sugerem que ficar alguns períodos em jejum é algo benéfico para o corpo, mas vale lembrar, que cada caso deve ser olhado individualmente. Não é só porque mostrou resultados positivos em alguns estudos, que deva ser aplicado por todo mundo.
É essencial descobrir se o jejum se aplica ao seu caso. Se for aplicável, o ideal é fazer uma adaptação e um preparo para o jejum, afinal, de nada adianta parar de comer repentinamente para compensar tudo na próxima refeição. Caso este não seja o melhor método para você, existem outras formas interessantes para perder peso.
Estou sempre em busca de novos estudos e pesquisas. Se eu tiver mais novidades, informo vocês!
Até a próxima,
Karina Assal